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por Luiz Arruda Sentado na estranha cadeira, sente o medo apavorante da morte. O suor desce pela testa. Tenta movimentar as mãos, porém não consegue: estão presas, fortemente, nos braços da impressionante cadeira. Percebe, rapidamente, que há o mesmo problema com as pernas: também, presas. Finalmente, nervoso, tenta imaginar porque está ali?
- Sim! – diz a si mesmo – pela primeira vez, estou sentindo medo. Será que foi essa sensação que aquela menina teve ao me ver se aproximando com a faca na mão? Claro! Só poderia ser esse o motivo dela ter gritado ao olhar não para mim, porém, para minha mão com a faca? Pensando bem, tenho a impressão que agora, somente agora, sei. Talvez, ao me ver entrar, lembrou-se de muitos filmes sobre assassinatos que eram exibidos na televisão e já previa o que iria acontecer. Provavelmente, seus pais ignoravam o que aconteceria na mente de uma criança ao ver tais filmes. Sim! Agora me lembro. Eu também, quando criança, assistia esses filmes. Papai e mamãe nem se importavam. Aliás, até me incentivavam porque eu estaria ao lado deles e não fora de controle. Nesse momento, entra na horripilante sala, o carrasco. O prisioneiro nem olha para ele. Olha somente para a mão dele porque é aquela mão que vai acionar a chave que irá finalizar sua existência aqui na terra. Um anjo, aliviada, assiste. Your comment will be posted after it is approved.
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Desafios de escrita criativa
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Novembro 2022
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2/2/2022
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