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12/2/2021

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Texto de Patricia Pereira

 
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Crescer é…ter nas mãos o poder de mudar o mundo. Ser criança é viver no mundo do arco iris. Das princesas e dos reinos em casa. É ter um mundo carregado de cor sem tão pouco a ter de procurar. Mas, porque raio quis eu crescer?
É, eu queria crescer para ser adulta. Para não ter regras e ser livre. Onde me levaram os pensamentos…a crescer rápido demais. Estava longe da minha imaginação o quão difícil seria este mundo. Um mundo de grandes e pequenos, onde a dor, a tristeza, a mágoa e o sofrimento passam ao lado de uma criança. Afinal, o que é um joelho magoado perto de um coração partido? Uma alma despedaçada? Uma partida inesperada? Pois é, tão bom ser criança…
Cresci ali, naquela rua onde muitas vezes caí, magoei os joelhos e chorei no miminho dos avós. Naquele quintal onde tantas e tantas vezes sujei as minhas roupas, e acompanhei o avô nos seus afazeres. Cresci no meio dos campos e da natureza, entre os pais, tios, primos e os avós, nenhum deles me faltou. Tinha a certeza de que seria sempre assim, de que ficaríamos para sempre juntos e nunca, mas nunca, imaginei o fim da vida.
Hoje, dou por mim com uma saudade imensa dos meus avós. Daquela casa “velhinha” que me viu crescer, onde dei os meus primeiros passos, e onde murmurei as minhas palavras. Hoje, dou por mim atulhada em trabalho. Em responsabilidades, em preocupações. Sempre à procura da cor para dar luz á minha vida. Sempre atrás dos sonhos que nunca me deixam cair, que mantêm em mim a criança de outrora.
Quis crescer e não me arrependo, mas não precisava de ter tido tanta pressa. O tempo voou, não esperou por mim e obrigou-me a voar com ele. Foi assim que aprendi a voar, sem me esquecer de que, neste mundo, precisamos sempre de estar atentos para não voarmos demasiado alto, e aterrarmos nos momentos certos.
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