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Vencedora do nosso desafio de escrita criativa

1/24/2020

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Memórias de uma bailarina, por Ana Paula Barbosa

desafio de escrita criativa, ana paula barbosa

"O vento já não é a minha companhia. Do calor agradável do sol, já não sinto o sabor. Das luzes, guardo memórias ténues de amarelo e vermelho riscadas. Trocaram a agitação tumultuosa dos camarins por uma vida involuntária. Ouço, ao longe, a madeira queixosa do palco, que amaciou todos os meus passos.
Escuto os dias, tic tac, tic tac, num compasso incessante. Dia e noite o repouso é o meu túmulo e o pó uma mortalha.

Uma pirueta invertida cessou os aplausos.
Sem retorno.
Sem descendência
".

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8 Benefícios de escrever à mão

1/23/2020

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benefícios de escrever à mão, escrita criativa
Com a evolução tecnológica, parece que o bom e velho diário saiu de moda.
Talvez consideres a possibilidade de voltar ao papel e à caneta depois de leres sobre os oito benefícios de escrever à mão.
1. Escrever à mão melhora a memória e atrasa o declínio mental.
Se este fosse o único benefício, já seria o suficiente. Escrever à mão obriga o cérebro a um exercício completo, por isso não é de estranhar que se mantenha em forma se o fizeres regularmente.

2. Escrever à mão melhora o humor e ajuda a combater a depressão e a ansiedade.
Sabemos que a tecnologia em excesso não é amiga da saúde. Experimenta trocar o computador ou o telemóvel por uma folha de papel e escreve nela todas as preocupações. Escrever à mão é um ato terapêutico.

3. Escrever à mão melhora a concentração.
Quando escreves à mão, as ideias surgem mais fluídas e mantêm um fio condutor que te guia à conclusão. É esse fio condutor que te ajuda a permanecer concentrado.
4. Escrever à mão melhora a tua escrita.
Escrever à mão ensina-te muito sobre o poder das palavras e sobre a motivação necessária para as passar para um papel. Não tens acesso a corretores automáticos, nem atalhos que facilitem o processo.  Por isso, escrever muito à mão exige um esforço físico superior que te ajudará a manter o foco no essencial.
benefícios de escrever à mão, escrita criativa
5. Escrever à mão recorda-te da importância de teres o teu espaço e privacidade.
Nos tempos atuais, esquecemo-nos com facilidade da importância de salvaguardar o nosso espaço e encontrar tempo para nós. Escrever pode ser um escape e um momento de reencontro com a tua essência.
Pega num papel e numa caneta, encontra o teu espaço e aproveita para relaxar.
6. Escrever à mão ajuda-te a definir prioridades.
Quando pensamos, os pensamentos podem ser repetitivos. Na escrita não acontece o mesmo e alguns pensamentos tendem a sobrepor-se a outros, menos importantes. Na escrita à mão este benefício acentua-se, porque usar papel e caneta favorece a observação sob vários prismas e facilita o emergir de conclusões.
7. Escrever à mão melhora a compreensão.
Vários estudos revelam que alunos que fazem anotações à mão têm melhores resultados escolares do que aqueles que usam computador. Embora escrever à mão seja um processo mais lento, favorece a interpretação e redação em palavras próprias, ao contrário da escrita em dispositivos eletrónicos que convida à transcrição da matéria.
8. Escrever à mão aumenta a criatividade e a capacidade de reflexão.
Por último, mas não menos importante, escrever à mão ajuda-te a encontrar soluções e a pensar fora da caixa. Experimenta usar canetas de várias cores para tirares maior partido deste benefício.
Se a tua profissão está ligada à escrita criativa ou és empreendedor, esta é a tua dica.
E tu, como escreves?
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"A noite em que o verão acabou"

1/16/2020

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Um thriller imperdível de João Tordo

João Tordo

Fotografia de Nuno Sampaio

Partilhamos contigo a resenha que escrevemos para o Repórter Sombra.

Já me tinham falado da excelência da escrita de João Tordo, mas, com uma infinidade de livros em lista de espera, fui adiando a leitura. Ditou o destino que o primeiro livro do escritor a vir-me parar às mãos saísse do registo lírico a que habituou os leitores. Tive a felicidade de o adquirir numa das apresentações da obra e terei o prazer de receber João Tordo num retiro de escritores que estou a organizar e onde, certamente, teremos a oportunidade de aprender com a experiência de um dos melhores escritores portugueses da atualidade.

A noite em que o verão acabou é um thriller, ou romance policial, se preferirem, que impele as emoções mais básicas a oscilar entre extremos.

O autor conta-nos a história de Pedro Taborda, um jovem que conhece uma família norte americana - os Walsh - durante umas férias de verão no Lagoeiro, uma pequena cidade algarvia, nos anos oitenta. A paixão de Pedro por Laura Walsh, filha do milionário Noah Walsh, dá o mote para o desenrolar de uma trama que atinge o auge uma década mais tarde, e que nos mantém com a respiração suspensa ao virar de cada página.
O reencontro de Pedro e Laura acontece em Nova Iorque. Pedro, admirador do escritor americano Gary List, e decidido a tornar-se também escritor, parte rumo à terra das oportunidades. Longe de o imaginar, cedo se vê mergulhado no mistério do homicídio de Noah Walsh, pai das irmãs Laura e Levi. Levi, agora adolescente, e que Pedro havia conhecido nas férias no Lagoeiro, apresenta um comportamento atípico desde a infância e é a principal suspeita do crime.
Na tentativa de salvar a filha mais nova de Noah Walsh da acusação de homicídio, Pedro e Laura envolvem-se num enredo que desenterra os segredos, até então bem guardados, da família milionária.

As reviravoltas na ação e a riqueza das personagens criadas por João Tordo determinam a avidez com que se devora o livro.
Talvez o facto de o escritor ter vivido em Nova Iorque o tenha colocado em vantagem no que toca à abordagem de questões culturais e à descrição de ambientes distantes da nossa realidade, com uma mestria que me manteve ancorada ao livro ao longo das mais de seiscentas páginas. A passagem do autor por terras do tio Sam colocou-me perante o desafio de tentar descolar a imagem de Pedro Taborda da imagem de João Tordo, algo que não consegui fazer até ao final do livro e que, como se pretende, me levou a acreditar que parte dos acontecimentos e das personagens se baseiam em vivências reais.

Embora João Tordo tenha ousado sair da sua zona de conforto, não é possível encontrar mácula na redação desta obra: os ingredientes certos na quantidade certa, o ritmo perfeito e a uma escrita tecnicamente irrepreensível.
Não sendo leitora assídua de thrillers e tendo como melhor referência aquele que muitos consideram o mestre deste género literário, Stephen King, afirmo que o primeiro defraudou em muito as minhas expectativas, já João Tordo fez o contrário, superando-as largamente.

Resta-me ler algumas das obras anteriores do escritor para confirmar os seus atributos camaleónicos e esperar que o livro A noite em que o verão acabou seja traduzido e obtenha o devido reconhecimento. O mercado português é demasiado pequeno para alguns gigantes da escrita que por cá habitam e que merecem ir além-fronteiras.
Quanto a vocês, que me leram até aqui, desafio-vos a descobrir o final desta história surpreendente. Qual será o desfecho da trama que envolve Pedro e Laura? Quem matou, afinal, o magnata Noah Walsh?

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