Escritor que se preze vive em busca de ideias para boas histórias. A verdade é que estamos rodeados delas, mas não treinámos a nossa mente para captar os segundos de encantamento que impulsionarão um enredo vencedor: a notícia que acabámos de ler sobre o aquecimento global, o diálogo que ouvimos entre duas senhoras cultas, ou o cão perneta da vizinha do 6º A. Da observação mais simples nascem as melhores histórias, quer apostar? E se o aquecimento global fosse uma forma de repor a ordem natural das coisas? E se uma das senhoras cultas tivesse acabado de matar o marido? E se o cão perneta da sua vizinha fosse a reencarnação do Saci? Talvez estas premissas não sejam para levar a sério, mas um brainstorming absurdo consigo mesmo pode resultar em grandes epifanias. Como em qualquer outro ofício, o segredo reside no treino. Predispor o cérebro para encontrar ideias é um trabalho diário e, arriscamos, divertido. Se depois de ler estes parágrafos teve o seu momento eureka, recomendamos que continue a leitura. Dizemos-lhe quais são os cinco estágios de verificação da história, aqueles que vão validar a qualidade da sua ideia. 1. A sua história deve ser concreta Todas as histórias devem resultar em prazer físico ou mental (não, não é nada disso que está a pensar). Como se sente quando assiste a um espetáculo de fogo-de-artifício? Pisca os olhos de emoção? Assim devem ser as histórias. 2. A sua história deve ser palpável Para além da sensação de tocar no livro ou no leitor de e-books, ofereça ao leitor a impressão clara de que ele poderia vivenciar ou experimentar a sua história. 3. A sua história deve ser mensurável Tudo o que é palpável pode ser medido, ou seja, a sua história deve ter um final e esse final deve ser satisfatório, caso contrário o enredo perderá o interesse. Lembre-se de que final satisfatório não significa final feliz, e de que todas as histórias têm princípio, meio e fim. 4. A sua história deve ser memorável Se teve uma ideia para escrever uma história brilhante, certifique-se de que ela terá hipótese de se perpetuar na memória dos leitores. Há livros que nunca esquecerá, e é isso que quer que o seu livro seja: inesquecível. 5. A sua história deve ser transformadora Para si a para o leitor. Produzir uma história que causa empatia favorece a libertação de endorfinas. Endorfinas fazem as pessoas felizes. Se o leitor se sentir amado - por mais estranho que isso pareça - escreveu uma boa história. O seu enredo não passa nestes cinco requisitos? Melhore-o ou descarte-o. E não se esqueça de que todas as histórias devem ter um propósito, no entanto o nosso conselho é que não se apoie nesta afirmação para veicular lições de moral. O seu leitor não vai gostar disso. Se este artigo lhe foi útil, partilhe-o nas redes sociais. Outros escritores vão agradecer.
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