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O melhor conteúdo sobre escrita.

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10/2/2020

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10 hábitos dos escritores de sucesso

 
10 hábitos dos escritores de sucesso
E se a sua história tivesse o potencial de se tornar um bestseller, mas nunca visse a luz do dia? Talvez tenha levantado a sobrancelha e desenhado um sorriso cético. Há alguns anos, José Rodrigues dos Santos ou J. K. Rowling teriam feito o mesmo.

Embora não existam fórmulas mágicas – cuidado com a banha da cobra -, existem hábitos que aumentam a probabilidade de ver o seu livro entre os mais vendidos. Afinal, como disse um dia António Lobo Antunes sobre o ofício da escrita:

                                                “Não há talento, há bois. Só há bois a marrar”.

Partilhamos consigo alguns hábitos dos escritores de sucesso.

1 – Escrevem todos os dias.
Sim, todos os dias! Escritores de sucesso não esperam pela inspiração, vão buscá-la à observação das coisas mundanas e não se levantam da secretária enquanto não tiverem escrito algumas linhas. Muito ou pouco, melhor ou pior, sabem que é importante manter o hábito e dele retirar prazer.

2 – Leem todos os dias.
A escrita é um ofício que vive da impregnação, por isso não há quem escreva bem sem ler muito. Escritores de sucesso não apreciam a leitura apenas na sua vertente lúdica, sabem que é uma oportunidade de aprendizagem pela observação de questões técnicas e criativas, como a estrutura do enredo ou o estilo.

3 – Estudam.
Se é verdade que ler romances é uma forma de estudo, não é menos verdade que existem outros recursos valiosos. A maioria dos grandes escritores passaram por aulas ou cursos de escrita criativa e não têm a ilusão de que ser talentoso é suficiente (desculpe, E. L. James). O primeiro manual de escrita – “Poetria Nova”, de Geoffrey of Vinsauf – foi publicado no ano de 1210. Estudar escrita criativa não é uma moda recente, é uma forma inteligente de evoluir no ofício.
Se a sua bolsa não lhe permite inscrever-se em cursos, existem recursos gratuitos disponíveis na internet, assim como oficinas gratuitas.

4 – Assumem-se escritores.
Não é incomum que os escritores tenham vergonha de se apresentar como escritores. Profissional ou não, quem escreve é escritor, tal como dois jogadores de basquetebol que jogam em ligas diferentes são jogadores de basquetebol. A aprendizagem é constante, a diferença é que uns são reconhecidos e outros não.
Outrossim, ao assumir-se como escritor o seu cérebro vai impeli-lo a agir como um, o que não só aumentará as hipóteses de adotar estes hábitos e de melhorar a sua escrita, como o ajudará a estabelecer contactos que poderão ser preciosos para o seu reconhecimento.

5 – Estabelecem prazos (e cumprem).
Se um escritor de sucesso determina uma data para ter o manuscrito pronto, ele terá. Muitas vezes a obrigação de cumprir prazos é imposta pelas editoras, mas não é menos verdade que outras tantas é uma questão de ambição: ambição de escrever um livro por ano, ou até dois. É isto que faz um bom escritor, levar a escrita a sério.

6 – Não são snobes com os seus projetos.
Escritores de sucesso colocam o mesmo empenho em todos os projetos para os quais são contratados, não importa se se trata de um artigo de opinião sobre os concorrentes do “Big Brother” ou de um novo romance. Claro que são livres de recusar trabalhos, mas quando aceitam um sabem que ele é importante para a sua carreira. O profissionalismo compensa.

7 – Vivem.
Parece estranho, mas alguns escritores romantizam a escrita a um ponto que os leva a embarcar em autênticos retiros espirituais: sentam-se no computador acompanhados de um copo de vinho tinto, leem, entregam-se a momentos de introspeção, em suma, isolam-se. Ora, para escrever é preciso viver e viver passa por tirar prazer do trabalho, ter um hobbie, praticar desporto, entregar-se a momentos de lazer e de convívio. Sem se observar o mundo não existe brainstorming, sem brainstorming não existem ideias.

“Vive antes de tentares escrever. Um escritor sem “mundo” é como um carro sem motor, só tem carapaça.”
                                                                                                                                                                         - João Tordo

 8 – Não deixam frases a meio.
Aflito para fazer chichi? Talvez possa esperar até completar a frase. Interromper uma linha de pensamento é, muitas vezes, matar a criatividade em momentos cruciais da história. Os grandes escritores sabem que não devem fazê-lo, por isso têm o excelente hábito de não cederem à tentação de editar frases incompletas e de se protegerem de interrupções.

9 – Dificuldades não os assustam.
Escritores de sucesso são extremamente focados nos seus projetos, mesmo quando alguma coisa os incomoda. Ainda que o dia tenha sido mau ou se sintam doentes, sentam-se a escrever e fazem um brilharete. Quanto maior é o desafio, maior é a vontade.

10 – Não desistem.
Inseguranças, críticas e recusas? São um clássico e fazem parte do pacote. Escritores de sucesso acreditam tanto nas suas capacidades que as críticas dos leitores e as recusas das editoras não passam de uma maçada. São como uma tempestade anunciada que não vinga, que não passa de um sopro que os despenteou por momentos. Composta a cabeleira estão prontos para prosseguir, nunca para desistir.

Como vai ser consigo, persiste ou desiste?
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9/24/2020

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4 coisas que não podem faltar num livro infantil

 
escrever um livro infantil, coisas que não podem faltar num livro infantil
Uma boa história infantil depende de vários alicerces que, em conjunto, garantem o sucesso do livro junto dos mais pequenos. Não basta uma boa dose de imaginação, é necessário um trabalho prévio de caracterização de personagens e de estruturação de enredo. Acreditar que a história que escreveu para contar ao seu filho antes de dormir será um sucesso de vendas, poderá resultar numa enorme frustração. Todos os filhos adoram que os pais leiam para eles, mesmo que a ação não os cative especialmente.

Se quer escrever um livro infantil, saiba quais são as quatro coisas que não podem faltar na sua história.

1 - Um tema interessante

Já escrevemos, noutros artigos, sobre o facto de estarmos rodeados de histórias e de como é importante observar e questionar o mundo. Quando procuramos um tema para um livro infantil o processo é o mesmo, no entanto devemos focar a nossa atenção nos temas que interessam à faixa etária do nosso leitor-alvo. O leque de opções é variado: do desporto aos animais, da interação escolar aos medos, o importante é adicionar uma quantidade generosa de imaginação.

2 - Um protagonista que crie empatia com o leitor

O herói, a personagem central da história, pode ser uma criança, um animal, um extraterrestre, ou qualquer outra que a sua criatividade mandar. Se escolher uma criança, o ideal é que tenha a mesma idade das crianças que definiu como público-alvo.
Não dê demasiados detalhes sobre o seu protagonista, isto é, não liste todas as características físicas e psicológicas. Se o herói é teimoso – algo com que muitas crianças se identificarão -, mostre isso ao longo da história. Valerá a pena mencionar, por exemplo, características físicas únicas como uma cabeleira ruiva ou uma cicatriz, mas não mais que isso. Lembre-se de que os livros infantis têm um número de palavras bastante limitado e as crianças têm o superpoder de criar uma imagem do herói, mesmo que lhes dê poucos detalhes.
Restrinja o livro a uma personagem principal e a uma ou duas secundárias. Os seus pequenos leitores estão, muitas vezes, a aprender a ler ou a familiarizar-se com os livros, por isso introduzir ações de várias personagens pode tornar a história confusa.
 
3 - Um problema para resolver

Uma boa história constrói-se em torno das tentativas de resolução de um problema do protagonista. Dê um desejo ao seu herói, e um problema que surgirá como oposição à realização desse desejo, mas tenha em conta que uma história em que tudo se resolve na primeira tentativa será uma história demasiado curta. Aposte no número três. Faça com que a solução encontrada para o primeiro obstáculo gere um segundo obstáculo, e a solução encontrada para o segundo obstáculo gere um terceiro. A solução deste último deverá resolver o problema inicial e culminar no desfecho da história.

4 - Um final feliz

Um final infeliz num livro infantil não trará nada de construtivo aos seus leitores. Para as crianças, um final feliz é um desfecho satisfatório, aquele em que o herói consegue solucionar o seu problema sozinho. Porquê sozinho? Porque se a sua personagem foi bem construída o leitor vai identificar-se com ela, e se o herói conseguir resolver o problema sem a ajuda dos pais, por exemplo, a história dar-lhe-á o sentimento de independência que muitas crianças almejam. A exceção acontece quando o leitor-alvo pertence a uma faixa etária em que ainda é completamente dependente dos adultos, nesse caso poderá recorrer ao auxílio de um dos pais ou de outra personagem criada para o efeito.

Lembre-se ainda de que a história deve ter um propósito, mas não a torne demasiado didática. A leitura deve ser um momento lúdico, não um apêndice do programa escolar.

Se este artigo foi útil, partilhe-o com outros escritores. Pode também deixar as suas dúvidas nos comentários.

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9/16/2020

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6 desculpas para não escrever

 
Desculpas para não escrever
Doce procrastinação. Quem nunca adiou uma tarefa para se sentar no sofá a ver um filme, com uma manta no colo e um pacote de pipocas na mão? Não é estranho - nem incomum - que troquemos uma tarefa aborrecida por uma que nos dá prazer, mas parece improvável que um escritor apaixonado troque a escrita pela limpeza da banheira. Na realidade, criar um blogue ou escrever um livro são tarefas frequentemente adiadas por escritores com aptidão e vontade. Porque é que acontece? Estas são as seis razões mais comuns.
 
1 - Falta de tempo
Será mesmo falta de tempo? Para quem adora escrever quaisquer cinco minutos deviam ser bons para rabiscar um texto, no entanto a maioria dos escritores trata a procrastinação por tu: é preciso ir ao supermercado, dobrar a roupa, ou mesmo dormir uma sesta. Para se ser escritor não basta ter vontade, é preciso definir e cumprir uma rotina de escrita. Desvendamos, nos pontos seguintes, porque nunca encontra tempo para escrever.
 
2 - Insegurança
A urgência repentina que sentiu de comprar um pacote de leite não passa de autossabotagem. Talvez nem se importe de beber um copo de sumo natural ao pequeno-almoço, mas no momento em que pensou em sentar-se para escrever, o pacote de leite pareceu-lhe mais valioso que a própria vida. Se procurar no fundo das prateleiras da sua mente não vai encontrar leite, mas encontrará o medo da página em branco, o medo de não ter a técnica necessária para estruturar a história, o medo de sofrer um bloqueio criativo. Temos algo para lhe dizer: até os escritores mais experientes passam horas a olhar para uma folha branca; a técnica estuda-se; os bloqueios enfrentam-se. O seu livro não se vai escrever sozinho.

 
“Os dias começaram a arrastar-se como lesmas, passava-os sentado à mesa, de caneta na mão, a olhar o papel vazio numa paciência imóvel que me doía (…)”
                                                                                                                António Lobo Antunes, in Visão

 
3 - Medo do julgamento
Acreditar que os outros vão detestar a sua escrita pode ser aterrador, mas não passa de uma crença limitadora. Claro que existirá sempre quem goste e quem não goste do que escreve, assim como existe quem, inacreditavelmente, não goste de chocolate. Querer agradar a todos é utópico. Concentre-se em conquistar alguns leitores fiéis, não em brilhar no firmamento mundial ou em arrebanhar o Nobel da Literatura. Lembre-se do Nobel José Saramago: uns gostam, outros detestam.
 
4 - Medo da concorrência
Não tema os outros escritores, existem leitores para todos. Tema os meios audiovisuais, pois esses são a verdadeira concorrência do livro. Vivemos a era do vício nos estímulos sensoriais, no imediato, nas mensagens mastigadas e prontas a engolir. Se lhe parece impossível que a literatura possa competir com as séries televisivas, as redes sociais e os videojogos, saiba que não é bem assim. Já ouviu falar em Storytelling? A formação sobre a arte de contar histórias é obrigatória para todos os que procuram captar e manter a atenção do leitor.
 
5 – Não encontrou a sua história
Procure-a. Doeu? Olhe à sua volta neste momento: chegue-se à janela, veja a pessoa que está ao seu lado, leia as notícias na internet, entre dentro de si e dos outros. Melhor ainda, não olhe, observe. Questione o mundo, aponte histórias extraordinárias. Existem quatro coisas essenciais para um escritor: ler, escrever, observar e tirar algum tempo para deixar o pensamento divagar. Se decidir procrastinar, deite-se numa cama de rede e deixe que a preguiça jogue a seu favor.
 
6 - Stress
Este é o único motivo que nos obriga a dar o braço a torcer. Se está a passar por uma fase de problemas pessoais graves, de muita pressão ou cansaço, priorize a saúde emocional. Use a escrita como ferramenta terapêutica, se assim o entender, mas não se imponha uma rotina rígida. Escreva poesia, desabafos, um diário. Há momentos em que bastam as imposições da vida e é mesmo preciso parar. Adiar projetos não é desistir deles.

Ainda aí está? Feche esta página e comece a escrever.

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